Meus amigos vou a banhos, também eu aderi a essa linda moda do querido mês de Agosto, tanto critiquei este oitavo mês do ano que vim cá parar e temo ser difícil sair.
A cusquice é uma actividade muito divulgada entre nós, juntamente com a tagarelice, sendo, ambas, ocupações adequadas ao tempo de férias. Esta imagem expressa bem a curiosidade, que não é apenas apanágio dos humanos, pelo que se atribui o título "CUUUUSSKAS" ao scoop (a tal coisa que não sei o que é mas fica bem em qualquer lado que tenha fotografias).Bom dia,
ao fim de muitas semanas sem sinal de vida. Resolvi ir espreitar o blogue, e eis que me deparo com várias mensagens sobre férias!
Parece que estão todos de férias! Menos os adultos cá de casa! O país não pode parar!
Mas não há problema, pois eu já estou em contagem decrescente para "zarpar" também.
Ontem fui á praia da Barra em Aveiro com as filhotas! Que aventura!!! Atenção! Atenção!
Praia na Barra em Agosto é para esquecer. Neste mês somos invadidos pelos imigrantes, espanhóis, portugueses...É um pesadelo para estacionar. A Rita é que tem razão a praia devia ser perto da nossa casa para andarmos sempre a pé! Por isso praia, só no fim de semana, já de férias lá em baixo.
Olha quem é ela! A Maria pergunta. Que estás a fazer? Sentou-se ao meu colo a fingir que também escreve no computador.
Numa manhã assim, de sol, calor e calma, com tempo para as filhotas, até parece que já estou de férias!!
Assistir ao amanhecer de um dia bonito é privilégio de quem tem uma bela de uma filhota, dona de uns fresquíssimos 20 meses de vida. Ainda sem rugas nem celulites nem problemas existenciais devido a essas ausências.
Acorda, em regra, cerca das 7 horas da madrugada. Mas, neste radioso dia, resolveu brindar-nos com uma coloquial despertadela por volta das 6 da manhãzinha.
E, palavra puxa palavra, risada puxa risada, vai daí surgiu o pedido de satisfação muito urgente, a bem dizer imediata - "Leitinho"! que é coisa que ela não costuma beber durante a noite. Mas pronto, afinal já era dia!
E lá foi o agente parental de escala ao room service da ditadora pela escada abaixo buscar o dito cujo - "Leitinho"!
Eis senão quando se lhe depara a imagem de que aqui vos deixo registo, vista da janela grande da sala onde estamos a usufruir de vários dias passados a fazer muita coisa - as chamadas férias.
Então, o referido agente, voltou para cima para satisfazer os desejos ditatoriais da filhota e, em vez de se recolher aos quentes lençóis, municiou-se de uma potente máquina de 8 megas e desatou a tirar fotos. E já que falamos de fotografias refiro que se aproveitou este scoop - que eu não sei o que quer dizer, mas, sem dúvida, fica bem aqui!
Os Santos foram à bola novamente..bmp)
Sabendo que os traumas da colonização portuguesa estão ainda bem presentes nos “nossos” países africanos, nas pessoas que lá viveram e nas que lá ficaram, é Moçambique pelas razões óbvias e conhecidas que me faz parar muitas vezes para pensar sobre tudo e mais alguma coisa.Deixo-me ir em pensamentos e tentativas de chegar a conclusões que servem para tudo, para preencher a minha mente, para distrair-me, para encurtar os mais de 7.000km de distância, para convencer-me que mais tarde ou mais cedo vou mesmo lá parar.
Neste momento considero-me limpo ou purgado da parte que me tocava desses traumas, a viagem feita em Junho do ano passado serviu quase sem que me apercebesse também para isso, estou livre da carga negativa das imensas e boas histórias vindas de todos os lados, livre das histórias ouvidas durante anos e anos acerca da injustiça da descolonização ou dos bens perdidos.
Renamo – Resistência Nacional Moçambicana… resistência nacional a quê?
Aliás, no entender da Directora Municipal Adjunta do Planeamento Urbano, Teresa Chissequere, a substituição justifica-se pelo facto de que “as personalidades portuguesas não deram nenhum contributo ao país”.
Do que sempre soube foi que em 1975 tudo o que em Moçambique tinha algum cheirinho a Portugal foi alterado facto esse que até considero perfeitamente normal no contexto da época.
Se em 1975 "limparam" quase tudo o que cheirava a Portugal em 2009, 34 anos depois, creio que pouco haverá para "limpar".
Ho Shi Min?
Av./Rua de Portugal não encontrei no mapa de Maputo, Rua de França, Av. de Angola ou do Zimbábue sim encontrei.
Energia pura e limpa. Os moínhos de água ainda funcionam. Não há saudades mas a pujança da força energética é atraente, nas margens do rio Sôrdo.
Eh vocês aí?
Divirtam-se em Caldo Verde.
