A mim não me restam muitas dúvidas. Nas eleições para o Parlamento Europeu, as empresas que fazem as sondagens em Portugal enganam-se bastante, certamente sem querer (penso eu de que…). Talvez os Portugueses sejam insondáveis face aos parâmetros utilizados, o que será mais uma característica nossa, muito interessante, a juntar ao habitual desenrascanço. Mas, a ser assim, essas empresas, que já fazem esses trabalhos há vários anos, não deveriam ter incorporado nos cálculos essa imprevisibilidade lusa? Seria lógico, parece-me.
Mas, na verdade, não aconteceu assim. E o que restou, quanto a mim, foi falta de eficácia e de fiabilidade ao serem apresentados valores que ficavam por menos de metade do que a realidade mostrou (caso do CDS) ou com diferenças próximas dos 10% (no caso do PS). Com ferramentas destas, rombas e desVitalizadas, como podem ser as sondagens levadas a sério?
tipo de pastilha: Deixa-me rir porque não me basta sorrir..., Eficácias, Vou ver se não me deixo enganar...
O homem (até gosto muito de o ouvir à 3ªFeira à noite na RTPN) é especialista em sondagens.
Para a próxima fazem uma sondagem para estimar a abstenção e só depois aceitam encomendas... digo eu... caso contrário ninguém as leva a sério... o que já acontece... é para encher páginas e telejornais.
Com isto tudo... o que ia escrever fica para a próxima... vou jantar.
O que eu desejo é uma informação credível ou então não digam nada porque prognósticos só no fim. E assim é que devia ser pois, muito francamente, acho que isto não serve para nada, no que toca ao eleitorado, o chamado povão, os tais 4 ou 5 milhões que puxam a carroça. Nem isto nem os cartazes (outdoors, não é?)porque não acredito que um cartaz altere o voto de alguém, mesmo que pareça o avô cantigas, e só servem para fazer lixo, destruir árvores e gastar dinheiro.