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Israel e Palestina

Não sou suficientemente conhecedor da matéria para dizer quem tem razão, não creio que exista alguém suficientemente conhecedor, não creio que possa existir alguém no mundo inteiro que me possa convencer de que um está certo e o outro errado, fazendo fé nesta análise Israel não fica bem na fotografia.

9 Comments:

  1. R de Rui said...
    Eu também digo, João Paulo, razão absoluta ninguém tem. E a confusão existe desde a criação do Estado de Israel que foi feita sobre a égide das Nações Unidas.
    Uma das regiões que esteve para ser disponibilizada para esse efeito era no sul de Angola, no deserto de Moçâmedes. Quem sabe se não teria corrido melhor?
    João Paulo Santos said...
    Não sabia dessa hipótese de Angola, talvez pudesse ter sido melhor... espere... não haverá pretóleo nesse deserto de Angola?
    Judeus com petróleo ou diamantes?
    Hehehe
    João Paulo Santos said...
    Pretóleo = Óleo Preto
    Hehehe
    R de Rui said...
    O que lá há não sei mas creio que não quiseram aquele espaço para ficarem mais próximos das suas origens.
    Rui Pedro Nazário said...
    Este comentário foi removido pelo autor.
    Rui Pedro Nazário said...
    Pois... acontece que a terra sagrada não é em Angola, mas sim na zona da Palestina. Os Judeus não aceitariam. Pelo pouco que li o problema vem mais de trás, do Império Otomano. Depois os Britânicos e os Franceses garantiram a administração da região mas entregaram a batata quente à ONU. Imaginem agora o que é no 1º dia que a ONU entrega a zona a Israel, este recém criado estado leva com bombardeamentos. Guerras atrás de guerras e os Israelitas sempre a vencer: Árabes, Egípcios, Jordanos, Sírios, Libaneses e Iranianos. Israel sempre a vencer (inteligentes, organizados, e claro pró-americanos). O que fez Israel? Alargou o território para se proteger...lógico. Quem está mal no meio disto tudo? Não faço ideia mas uma coisa é certa...só os Americanos têm o "direito" de bombardear? E a Al-Qaeda a incentivar os muçulmanos a praticar actos de terrorismo nos países ocidentais enquanto este conflito recente não terminar? Que nome se dá a isto? Pois é a diplomacia é muito bonita mas só para os outros. Independentemente de tudo o Hamas é odiado por 70 e tal porcento dos próprios palestinianos...tadito do Hamas a mostrar imagens de crianças a morrer quando são eles mesmo que utilizam instalações de civis (até escolas) para bombardearem Israel. Mais... 3.000 bombas no ano de 2008 que Israel "encaixou". É "fazer as contas" por dia. Querido Pai e amigo João Paulo...tudo depende da perspectiva...
    Sérgio Melo said...
    Pois eu acho é que o problema daquela gente é não ter jogado ao Risco em criança...
    Para além disso não sei o que é pior se o fanatismo religioso ou o fanatismo clubistico...ou será semelhante?Ainda bem que não tenho clube fixo(agora sou do Inter, va se lá saber porquê) e sou completamente ATEU
    R de Rui said...
    Vamos ver se consigo expor a minha opinião sem me esticar. Os judeus terão sido expulsos da Terra Prometida, que fica entre o Mediterrâneo e o rio Jordão, pelos romanos que, à época, se tinham convertido ao cristianismo. Até terem emigrado (a diáspora), lá pelo ano 100 d.c. andariam por ali juntamente com os árabes e com os filisteus (povos marítimos e mercadores do mediterrâneo) a quem os gregos chamavam “philistinos” (não sei se é bem assim) e daí terá nascido a palavra Palestina. Os romanos foram substituídos no poder pelos sírios e persas e, no tempo das cruzadas (secs. XI/XII) os cristãos ocupam Jerusalém. Como se vê até aqui sempre foi um território muito desejado por todas as religiões envolvidas na posse da terra pois todas elas possuem ícones religiosos na região (Muro das Lamentações, Mesquitas, ultimamente até se falou na hipótese de ali estar o túmulo de Jesus Cristo). Saladino, um famoso sultão egípcio reconquistou Jerusalém aos cristãos mas, mais tarde, terá feito um acordo para que essa cidade fosse uma zona aberta a todas as religiões. Seja como for no sec. XX (e penso que já nos finais do sec. XIX) vários Judeus terão começado a comprar terras naquela zona. De qualquer modo, para estabelecer o povo judeu, após o final da II grande guerra, as Nações Unidas criaram um Estado naquela área, com o nome de Israel, coisa que nunca foi reconhecida pelos árabes ali residentes. Logo no dia seguinte à criação de Israel, esse Estado foi atacado por vários exércitos de povos (ou Estados, sei lá) que ali residiam. Os Judeus retaliaram e conquistaram mais terra. E, desde então até agora, tem sido isto – ataca, contra-ataca, tréguas, conversações, ataque, contra-ataque, tréguas conversações….E não saímos daqui, com responsabilidades e abusos de ambas as partes. A situação actual é que haverá 5 milhões de Judeus e um número idêntico de Árabes. Portanto, como não se vão liquidar completamente uns aos outros e como ambos já por ali vivem há largos milhares de anos, só há uma solução – dois Povos, dois Estados. Fronteiras bem definidas e extremismos ao mar (e isto é que não se tem conseguido fazer). O processo de Oslo bem tentou mas não chegou lá – Yasser Arafat, Ariel Sharon, Camp David – e sei lá que mais não conseguiram aquilo que, penso eu, o cidadão comum (seja árabe seja judeu) mais deve desejar – viver em paz, satisfazer as necessidades básicas da família, educar e ver crescer os filhos e poder dizer bom dia ao vizinho do lado sem ter medo de levar com um estilhaço de bomba em cima. Quando será que os políticos, dirigentes religiosos e os militares/guerrilheiros vão perceber isto?
    João Paulo Santos said...
    Parabéns Rui Miguel pelo excelente comentário, para mim é bem mais do que um comentário ou opinião seria na verdade um "post" muito bom.

    Recomendo o filme "O Reino dos Céus" que vi e gostei bastante pela veracidade diria que total do argumento, um autentico documento histórico.

    Fala das cruzadas, do Rei Cristão doente (leproso) de Jerusalém Baldwin IV, de Sybilla a irmã que após a sua morte torna-se Rainha, do pretendente ao trono um Templário Francês Guy de Lusignan, de Saladino que reconquista Jerusalém, tudo personagens históricas que realmente existiram sendo que também os factos retratados neste filme são reais.

    Confirmei-os depois, o filme é uma história muito bem contada fiel a dados históricos.

    Orlando Bloom - Balian de Ibelin
    Eva Green - Sybilla
    Liam Neeson - Godfrey de Ibelin
    Jeremy Irons - Tiberias
    Edward Norton - Baldwin IV

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