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O meNino Vieira foi abatido ao stock e é mais um líder africano que morre por isto ou por aquilo… que é como quem diz… morre depois de levar com umas catanadas na cabeça e nos membros seguido de uns tiros de G3 ou de AK47 mais conhecida por Kalashnikov (já li as 2 versões).

Ora aqui está uma sondagem:
Se acha que N.V. devia ter sido morto com rajadas de G3 prima a tecla X (CAPS LOCK p.f.);
Se acha que N.V. devia ter sido morto com rajadas de Kalashnikov prima a tecla Y (CAPS LOCK p.f.);

Como diria o meu irmão António “a questão não é essa é outra completamente diferente”, porquê matar o presidente se a Guiné nem dinheiro tem para um novo acto eleitoral?

E África que bem podia ser a oportunidade continua a ser a dúvida.

4 Comments:

  1. R de Rui said...
    JP, não consegui "sentir" muito bem o clima desta "posta", mas o que eu não quero deixar de dizer é que este foi, sem dúvida, um dos guerrilheiros muito bons que as tropas portuguesas tiveram de enfrentar. E que pôs os nossos oficiais a passar mal, apesar de alguns deles terem, certamente, o peito cheio de medalhas.
    Já como político e Presidente a conversa é muito diferente mas, tirando Macau, qual foi a possessão ultramarina Portuguesa que teve sossego após a independência?
    João Paulo Santos said...
    Foi o desabafo sarcástico por precisamente não perceber muito bem a morte, não é golpe de estado, dizem ser vingança, falaram ontem em coisas das tribos que os europeus não percebem, a mulher ficou viva.????
    Não foi pelo que N.V. fez ou deixou de fazer é mais pela facilidade com que se resolvem assuntos e a forma como o fazem, neste campo África se não lidera está la perto.
    R de Rui said...
    Não é difícil de entender para quem viveu em África. E quanto a dizer que os europeus não entendem….por que é que continuam as borrascas entre bascos e castelhanos, sérvios, albaneses e montenegrinos, albaneses, gregos e cipriotas, galeses, irlandeses, ingleses, e, mesmo entre nós, os do norte a chamar mouros aos do sul e os madeirenses alcunhando os continentais de cubanos? E já vamos com 800 anos de História, enquanto que África teve as últimas independências há trinta e poucos anos e com fronteiras desenhadas pelos colonizadores sentado à mesa com régua e papel.
    Na Guiné Bissau a situação é, para mim, mais clara. Vieira queria o poder (como sempre quis) mas, nas últimas eleições, o partido que ele apoiava elegeu apenas 3 deputados em 100, contra 67 do PAIGC, do actual PM. Portanto, poder civil, pouco ou nada. Poder militar idem, idem, aspas, aspas, porque o Chefe do Estado Maior, o general Tagmé, era balanta e Nino era de etnia papel (há dezenas delas mas, que eu me lembre, as mais importantes são os Balantas, os Fulas, os Mandigas, os Papéis e os Bijagós). Além dessa diferença étnica parece que também não se dariam pessoalmente muito bem porque atribuem ao Tagmé uma frase em que terá dito qualquer coisa como isto –“O meu destino e o do Nino estão ligados. Se eu morrer de manhã ele morre à noite”.
    E assim foi. Alguém fez um atentado com uma bomba que matou o Tagmé e, com poucas horas de diferença, liquidaram o Nino que já teria chamado o PM para tentar substituir o recém falecido general por outro da sua confiança, proposta que não terá sido levada em consideração.
    Só há um aspecto que me intriga. Por que não se protegeu o Nino após a morte violenta do Tagmé? Estaria à espera de apoio e protecção que foi neutralizado?
    È um mistério de que, certamente, nunca saberei a resposta.
    João Paulo Santos said...
    Oh Rui Pedro tens que inscrever o teu pai no "Quem Quer Ser Milionário" o gajo sabe tudo pá... papéis... balantas... fulas.
    Fantástico p'ra mim Fula = óleo.
    Caro Rui Miguel hoje ouvi mais qualquer coisa que também me convenceu, ao que parece o tal Tagmé foi pelos ares com um engenho avançado demais para a malta da Guiné... falam da ajuda da malta das drogas da América do Sul.
    Há muito que se diz que a Guiné é uma das portas da entrada de droga se juntarmos também essas rivalidades mais qualquer pózinho disto ou daquilo... bum já foste.

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