Terão que ter um pouco de paciência comigo, porque hoje apetece-me que leiam um pouco de poesia.
É pequenino, não doi nada e é muito bonito.
E é do Fernando Pessoa.
Aqui vai:
"Tudo o que faço ou medito
Fica sempre na metade.
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada é verdade.
Que nojo de mim fica
Ao olhar para o que faço!
Minha alma é lúcida e rica,
E eu sou um mar de sargaço-
Um mar onde boiam lentos
Fragmentos de um mar de além...
Vontades ou pensamentos?
Não o sei e sei-o bem."
Para os gozadores oficiais:
Sargaço: um dos géneros do filo das feoficias, também conhecidas por ALGAS pardas.
Para os outros:
É bonito ou não é?
Faz pensar um bocadinho.Quem é que nunca se sentiu assim?
Adoro!!!
Desculpem se vos macei.
Fiquem bem.
Ana
tipo de pastilha: Reflexão
1 Comment:
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- Soraia Santos said...
26 de novembro de 2008 às 19:10Gostei muito do poema. Ao contrário do que uma certa pessoa pensa, acrescentaste algo á humanidade. Fiquei a conhecer um poema muito interessante. Continua! O pessoal precisa de cultura. Bjos
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