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A história do Cotovelinhos (Parte IV)

Bom, dessas actividades nasceram dois rebentos: o A. Alves (“A” porque nasceu primeiro,off course) e o B. Alves (É isso, saiu em segundo).
Do A. Alves não se conhecem coisas relevantes e por isso vamos ignorá-lo.
Mas do B. Alves a conversa é outra.
Ora o B. Alves, rapazinho encorpadito como o pai, começou a tomar o gosto pelas habilidades futebolísticas do seu progenitor e, embora não tivesse muito jeito para jogar à bola, resolveu seguir as suas pegadas. Só havia um problema: nenhum pai queria ver um seu filho a jogar à bola com um descendente do famoso W. A.. É que as canelas das criancinhas ainda estavam em fase de crescimento e uma técnica de “varrimento por trás, tipo W. A.” podia dar cabo das estruturas ósseas canelares dos catraios. Nessa altura o B. Alves (vamos chamar-lhe B. A.) e o seu pai tiveram que tomar uma atitude. Ou tornava-se mais um A. Alves ou emigrava para uma terra onde ainda fosse algo desconhecido, pudesse “jôgár o seu futíboí” (como ele gostava de dizer) e as suas genéticas capacidades futebuleiras fossem devidamente apreciadas. Pensaram, pensaram, para tentar perceber como se lia um mapa e finalmente decidiram. A terra ideal para exprimir as suas habilidades e assegurar o seu futuro era, sem dúvida o Porto e a sua associação recreativa mais representativa – o F.C.P.
E, com umas cunhazitas dos conhecimentos empresariais do pai e um sotaquezito brasileiro, que dá sempre jeito nestas coisas, lá foi ele.

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