Depois de mais um fantástico almoço domingueiro em casa dos meus pais, no trajecto de regresso a casa, falávamos (os 2 votantes cá da casa) das eleições europeias.
Rapidamente chegámos à conclusão que não confiamos nesta gente, é sempre a mesma coisa, ainda em Novembro/Dezembro resignava-me acerca do trabalho do Governo de Sócrates e elogiava o nosso Primeiro.
Era melhor que os outros e os outros ou não existiam ou pouco ou nada faziam/fizeram.
Depois também ele cai no mesmo, começou um pouco antes com a história da Licenciatura, depois o Freeport que não cheira nada bem com o Charles, o tio e o primo do Karaté, as Offshores e a escritura da casa da mãe que desaparece.
O Sr. Primeiro até pode ser inocente mas até ele?
Epá… políticos deste país… eu não confio em vós.
Ando desiludido, Isaltinos, Rochas, Felgueiras, Judas, Valentins, Narcisos, Loureiros, Constâncios, Avelinos e agora até o Sócrates, tudo gente inocente.
Não confio.
Por causa disso e porque nunca votei em branco (ainda não consegui votar em branco) no Domingo vou votar num dos partidos pequenos.
A Soraia saiu-se com esta “os Grandes não merecem” e eu concordei de imediato e aceito a sua ideia, não conheço os pequenos partidos nem vou dar-me ao trabalho de os conhecer, talvez pela cara, Laurinda Alves talvez, pode não prestar para nada mas vai ser assim o meu protesto.
Faço isto como experiência, se fossem as Legislativas não sei se conseguiria votar assim mas entendo esta eleição como menos perigosa onde o meu eventual erro pode ser admissível e vai ser assim que vou votar.
Serve de experiência.
tipo de pastilha: Política, Vou ver se não me deixo enganar...
Em segundo lugar este regime desiludiu-me porque não há possibilidades de alternativa. Só existem alternâncias. E não me parece que os deputados e deputadas venham a legislar no sentido de permitir a existência dessas alternativas, com deputados por círculos uninominais ou até (e isso é que era lindo)com atribuição de lugares vagos no parlamento aos votos brancos. Ou seja,os brancos contariam como um partido e entrariam no método de hondt. Quando tocava a vez aos votos brancos era um lugar vazio no parlamento. Poupava-se nos salários, e nos subsídios e haveria assim uma consciência bem maior do que sentem os cidadãos em relação ao poder que nos rege.