Há dois dias fomos chocados com a morte de um bebé deixado num carro durante três horas.
Acredito que este muito infeliz acidente é fruto, e em simultâneo a evidência, da correria e do frenesim maluco em que actualmente vivemos.
Não consigo condenar o pai. Não imagino a dor que agora sente e sentirá para sempre! Acredito que a família se ressentirá gravemente, mas sinto uma grande compaixão por todos. Quero dizer que lamento e muito.
4 Comments:
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Concordo inteiramente com a Teresa andamos/vivemos em "stresses" estúpidos que nos desviam do essencial.
Um trágico exemplo que terá que servir como reflexão séria das nossas prioridades.
Quantas mas quantas vezes perguntei-me a mim próprio "e se um dia te esquecesses da tua filha no carro?"
Estou com esse pai.
Aqui fica a minha solidariedade a esta família e a este pai que mais não fez se não batalhar pelos seus filhos com todas as suas forças e acabou derrotado pela sua fragilidade !
Muita coragem vai ser precisa para enfrentar a vida depois disto.
Também não o condeno.
Que isto sirva, para muitos de nós, revermos as nossas prioridades.
Esta é uma dor que não passa. Aprende-se a viver com ela, todos os dias.