O golo que era para ter sido e não foi porque o árbitro Pedro Henriques apitou antes do remate, afinal seria golo ou não, segundo as leis desse desporto tão estranho que se chama futebol?
Eu confesso a minha total incapacidade para interpretar as famosas regras deste jogo que faz andar a indústria desportiva ligada ao pontapé no couro. Na verdade parece-me que a lei diz que só há falta quando há intenção de jogar a bola com a mão. Porém, logo aqui se põe duas possibilidades:
1 - intenção de jogar a bola para tirar benefício para a sua equipa;
2 - intenção de jogar a bola para proteger o corpinho de levar uma bolada (que dói para caramba).
Então pode haver intenção e não ser falta? Qual das intenções é de considerar? Havendo intenção de jogar a bolinha com a mão é sempre falta qualquer que seja a intenção?
De uma coisa eu não tenho dúvida! A indústria que gira à volta do famoso soccer (futebol para nós, Portugueses) vive muito destas polémicas. Que deixariam de existir se as regras fossem menos dependentes do critério do árbitro e se fossem utilizados os meios electrónicos disponíveis e são moeda corrente em muitos outros desportos também com grande dificuldade de avaliação das situações. E depois? Como se venderiam os produtos que vivem da polémica?
Mas, na verdade, o que eu gostaria era que alguém me explicasse se devia ser golo ou não. Até agora ouvi "doutorados" do futebol e ninguém me convenceu. Fico muito agradecido aos/às voluntários/as que se disponibilizem para me esclarecer. É que eu nem consigo dormir descansado com este dilema - foi golo, não foi golo....
tipo de pastilha: Desporto
4 Comments:
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Conclusão: Se o jogo fosse no estádio daquela agremiação pseudodesportiva azul e branca do Porto a favor da equipa da casa, o árbitro já estava a considerar golo antes da bola entrar na baliza. Como não foi ...
Porém o que gostaria MESMO de saber é se, pelas regras, deveria ou não ter sido golo, mesmo com uma visão apaixonada... mas conhecedora.
E nessa altura, Banderas, ficarei a saber mais deste desporto que não quer ser tão bom quanto poderia ser porque a polémica favorece as vendas. Mas só das equipas que ganham campeonatos, pois que numa das últimas jornadas anularam um golito à Naval e pouco, para não dizer nada, se falou do assunto. E o golo pareceu-me bem legal.
Não há falta do Miguel Vítor (ou será Victor?), o jogador está caído no chão com a cabeça virada em sentido contrário à bola... logo não a vê a sua trajectória (era impossível ver)... se não a vê não podia ter a intencionalidade maligna de levar a mão à bola... se não há intencionalidade de jogar a bola com a mão não há falta... se não há falta... é golo.
Se o critério fosse... bate na mão é falta (haja ou não intencionalidade) aí tudo muito certo... azar... é falta... mas segundo sei não é assim o critério.
Se assim fosse o critério... e por exemplo... imaginem o mesmo lance... e se na vez da bola ter batido na mão tivesse acertado em cheio nos colhões do rapaz?
Não seria intencional mas teria que ser falta, certo?
Aquele gajo vestido de amarelo teria que marcar uma grande penalidade, certo?
Não há intenção de acertar mas acertou logo é agressão!
Merecer ganhar o jogo o Glorioso até que nem merecia, devia ter feito muito mais na minha opinião, mas um árbitro não pode gerir um jogo pelo merece ou não merece... é falta é falta... é golo é golo.
O Benfica foi seriamente lesado neste jogo e no final do campeonato esses 2 pontos poderão fazer a diferença.
Bem mais grave do que não ver ("não vi a falta para penalti" alibi muito utilizado pelos nossos árbitros) é este caso... aqui o árbitro viu o que não existiu... aranjou portanto uma fundamentação da treta para retirar uma vitória.
Tudo bem!